O PT não traiu somente suas propostas de ideais, mas todos os eleitores que depositaram nele a confiança de dar um novo enfoque ao país, assim que chegou ao poder. Até os que não votaram e mesmo os mais aguerridos adversários também se encontram surpresos com as intermináveis notícias de corrupção em todas as redes de governos do país: de uma minúscula prefeitura do interior ao governo estadual, até mesmo nos parlamentos e instituições privadas.
Até os mais conservadores integrantes do partido, como Plínio de Arruda Sampaio, estão horrorizados com o que está acontecendo no maior partido de esquerda, em tese, do Brasil.
A mim nada tem me surpreendido a não ser o volume de fatos. Quando o PT conseguiu eleger a primeira prefeita do país, em Fortaleza, com Maria Luíza Fontenelle, e começaram a pipocar uma série de denuncias e fraudes naquela administração, as quais ficaram maciçamente comprovadas pelo turbilhão de notícias, naquele momento ficou caracterizado o prenuncio do que seria o futuro do partido.
Porque digo assim. Naquele momento se o partido tivesse tomado decisões firmes e coerentes com sua ética e de forma imediata, muito provavelmente, teria coibido outros tipos de práticas que se sucederam ao longo dos anos.
De lá para cá, os ‘caciques’ do partido, entre os quais José Genoíno, José Dirceu e Lula, foram coniventes com umas séries de irregularidades que tomaram conta do partido ao longo dos anos. Hoje se percebe porque a necessidade da conivência. Uma grande rede de desvio de dinheiro para o exterior, os quais, muito provavelmente, obtido ilicitamente, serviu para montar a estratégia do partido de tentar se perpetuar no poder.
Com tudo isso se desmoronando, fico imaginando aqui com meus pensamentos tristonhos do tempo perdido em intermináveis horas de reuniões para elaborar estratégias, idéias e participações em passeatas de protestos, elaboração de greves, agitar as classes para lutar por seus direitos, arregimentar trabalhadores e idealistas em torno de uma nova proposta inédita em que o trabalhador, no futuro, iria governar o país. Além disso, quantas vezes tínhamo-nos que se esconder da polícia do sistema militar.
Me pergunto: de que adiantou tudo isso se tínhamos uma estrela que brilhava em toda a América e hoje se definha? A sensação que se tem é que fomos utilizados por esta corja apenas para atender os interesses promíscuos. Gentinha da pior espécie.
Se perseguíamos Maluf e tantos políticos pelos seus desmandos, temos que ter a nobreza de perdoar a estes, já que tínhamos do nosso lado uma corja que soube ser pior que eles. O presidente Fernando Collor, que foi cassado ilegalmente e ganhou, recentemente, este reparo na Justiça, merece o perdão de todos os petistas honestos, pois, os nossos ‘companheiros’ souberam ser piores do que ele, se realmente cabe alguma culpa a ele.
Até Fidel Casto está surpreso com a avalanche de denuncias na esquerda brasileira. Teria ele coragem de dar guarida para José Dirceu, José Genoíno, Lula e demais lacaios caso a Justiça seja implacável com eles? Espero que o comandante da Ilha seja autentico e não quebre o protocolo ético do socialismo.
Até os mais conservadores integrantes do partido, como Plínio de Arruda Sampaio, estão horrorizados com o que está acontecendo no maior partido de esquerda, em tese, do Brasil.
A mim nada tem me surpreendido a não ser o volume de fatos. Quando o PT conseguiu eleger a primeira prefeita do país, em Fortaleza, com Maria Luíza Fontenelle, e começaram a pipocar uma série de denuncias e fraudes naquela administração, as quais ficaram maciçamente comprovadas pelo turbilhão de notícias, naquele momento ficou caracterizado o prenuncio do que seria o futuro do partido.
Porque digo assim. Naquele momento se o partido tivesse tomado decisões firmes e coerentes com sua ética e de forma imediata, muito provavelmente, teria coibido outros tipos de práticas que se sucederam ao longo dos anos.
De lá para cá, os ‘caciques’ do partido, entre os quais José Genoíno, José Dirceu e Lula, foram coniventes com umas séries de irregularidades que tomaram conta do partido ao longo dos anos. Hoje se percebe porque a necessidade da conivência. Uma grande rede de desvio de dinheiro para o exterior, os quais, muito provavelmente, obtido ilicitamente, serviu para montar a estratégia do partido de tentar se perpetuar no poder.
Com tudo isso se desmoronando, fico imaginando aqui com meus pensamentos tristonhos do tempo perdido em intermináveis horas de reuniões para elaborar estratégias, idéias e participações em passeatas de protestos, elaboração de greves, agitar as classes para lutar por seus direitos, arregimentar trabalhadores e idealistas em torno de uma nova proposta inédita em que o trabalhador, no futuro, iria governar o país. Além disso, quantas vezes tínhamo-nos que se esconder da polícia do sistema militar.
Me pergunto: de que adiantou tudo isso se tínhamos uma estrela que brilhava em toda a América e hoje se definha? A sensação que se tem é que fomos utilizados por esta corja apenas para atender os interesses promíscuos. Gentinha da pior espécie.
Se perseguíamos Maluf e tantos políticos pelos seus desmandos, temos que ter a nobreza de perdoar a estes, já que tínhamos do nosso lado uma corja que soube ser pior que eles. O presidente Fernando Collor, que foi cassado ilegalmente e ganhou, recentemente, este reparo na Justiça, merece o perdão de todos os petistas honestos, pois, os nossos ‘companheiros’ souberam ser piores do que ele, se realmente cabe alguma culpa a ele.
Até Fidel Casto está surpreso com a avalanche de denuncias na esquerda brasileira. Teria ele coragem de dar guarida para José Dirceu, José Genoíno, Lula e demais lacaios caso a Justiça seja implacável com eles? Espero que o comandante da Ilha seja autentico e não quebre o protocolo ético do socialismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário