sábado, outubro 08, 2005

JOÃO VÍTOR - MEU PRIMEIRO NETO

Hoje, pelo menos neste momento, não vou enfocar algum fato ou tecer comentários a respeito de política ou qualquer coisa que o valha . Vou dedicar este momento ao meu querido neto (o primeiro da minha linhagem), que veio ao mundo com o nome de João Vítor Daniel Koeche, filho de minha filha mais velha Camila Fernanda Daniel com o gaúcho de Víctor Graeff, Alexandro Daniel Koeche, em março deste ano. O João Vítor nasceu em Toledo, importante município do extremo oeste paranaense, próximo de Cascavel e Foz do Iguaçu. Corujona, como eu, está dona Nena (Josilene Ferreira de Souza Daniel), minha esposa e avó deste robusto garotão que, além dos carinhos dos pais, está neste momento sendo paparicado pela Dalma, sua tia e minha filha mais nova entre quatro filhas. A Camila, nasceu em 2 de junho de 1981, em São Vicente. Era para ter nascida em Santos, mas por erro de uma parteira, acabou sendo enviada para São Vicente, a primiera terra colonizada do Brasil. Nesta época, resídiamos em Itanhaém, onde eu trabalhava no jronal Repórter do Litoral. Morei em Toledo por quase três anos, quando lá trabalhei no Jornal do Oeste e depois no Hoje, em Cascavel. No entanto, minha filha Camila, que cursava Piscicultura naquela localidade e já era maior de idade, resolveu adotar Toledo para completar sua formação. Trabalhou, casou e agora leva nos ombros a responsabilidade de ser mãe de João Vítor e fazer dele um homem, de fato, diante de um mundo tão conturbado e um país, cujo futuro é incerto. Se depender de mim torço muito para o João Vítor, caso fique no Brasil, seja um jogador de futebol ou estude algo que lhe garanta o futuro. Caso contrário, se tiver a oportunidade de morar na Europa, estude e se torne um escritor brilhante ou quem sabe seguir a carreira deste seu avô: jornalista. Bem, mas o futuro de João Vítor tem três rumos: o de Deus, seus pais e dele mesmo. Da minha parte torço muito para que ele siga adiante, naquilo que é de seu desejo. Também torço para que seja um Colorado (torcedor do Internacional), como eu sou ou então um santista. Mas, possivelmente, sofrerá a influência do pai Alexandro, que se diz gremista até a pé. Vamos ver no que vai. João Vítor nós te amos. Assinado: seus avós: Nena e José Vanir Daniel. Que Deus de Abrão, de Moisés e Yeshua o proteja sempre na caminhada que terá.

sexta-feira, outubro 07, 2005

Permanece em cartaz o pesadelo

Fico imaginando até quando Lula se sustentará no Palácio do Planalto. E até quando a população brasileira permanece sendo ludibriada e à espera de uma intervenção do além? Quem realmente está a espera de um milagre? Lula ou o povo brasileiro? Depois dos massacres de denúncias comprovadas de corrupção no governol Lula, se fosse em outro país sério ou renunciaria, como fez Severino Cavalcanti, ou seria arrancado do poder, como ocorreu recentemente no Equador, e até mesmo na Argentina. Roberto Jefferson, o causador das denuncias de corrupção, teve mais dignidade ao se arrastar pelos corredores do Congresso Nacional até ser expulso pelos seus colegas parlamentares. Enfim, Jefferson, com toda sua cafajestice, teve papel fundamental e mais colaboradora do que Lula, que se manteve conivente com a roubalheira e depois de uma que foi traído. Lula, Zé Dirceu e toda aquela cambada de petistas meliantes são farinha do mesmo saco. Fora Lula já! No entanto, já temos uma idéia concreta do porquê da permanência de Lula no poder. Ele, ainda no poder, mesmo com suas desgovernanças, interessa a um grupo de elites que tem seus dinheiros apostados nestas taxas de juros altíssmas, as mais altas do mundo. Se não fosse por isso, Lula, certamente, já estaria na rua da amargura. Enquanto isso, a população permanece sendo ludibriada pela poderosa rede Plim!Plim!Plim!

quinta-feira, outubro 06, 2005

A PESTE

Olha só em que situação ficou o brasileiro que votou em Lula, pelo menos os pobres, já que os ricos estão se deliciando com um governo que nada governa, mas que libera tudo o que tem direito para seus apaniguados. Haja CPIs para investigar a gastança desse governo incompentente e corrupto. Até quando iremos que atolar Lula no comando deste país. Só apelando à Deus para nos livrar desta pestilência. Ainda bem que A Peste, de Albert Camus, foi uma ficção, pois a brasileira é de levar à neuroso todo o povo pobre, que luta para sobreviver diante de promessas que ficaram em vão.

A maldição nietzscheana sobre os pensamentos de Schopenhauer

Há quem entenda que Schopenhauer tenha pertencido à legião do maligno. Ele ficou amaldiçoado por Nietzsche por que este acabou pirado ao ler o 'O mundo como vontade e representação'.
Para Nietzache, só uma pessoa não humana e descrente de Deus poderia ter escrito um livro como aquele.
Schopenhauer, no entanto, não demonstrou fielmente sua posição atéia. Também não foi um cristão na acepção da palavra. Tendeu mais para o budismo de Siddartha Gauthama. Mas entendia muito bem acerca das coisas de Deus. Preferia entender os espíritos.
Tanto que escreveu outros livros maravilhoso como 'A mefafísica do amor'.
Gozado Nietzsche dizer o que disse de Schopenhauer, quando ele, mesmo foi autor de um pesado livro em que afirma sobre a morte de Deus. Bem aí é outra história, a qual podemos continuar mais adiante.

A influência schaupenhareana sobre o pensamento de Friedrich Nietzsche


Nietzsche, como se sabe, antes de se tornar filósofo na acepção da palavra, foi filólogo (sabe o que é isso? = estudos das linguagens e escritas, principalmente as antigas). Antes porém, tentou Teologia, atendendo desejos da família, já que seus antepassados foram pastores protestantes. Seu avô paterno, Friedrich-August-Ludwig (1756-1826) alcançou fama como pregador, tendo sido autor de livro sobre Gamaliel: uma autentica apologia ao Cristianismo, o que lhe valeu o título de doutor pela Universidade de Konisgsber, terra onde nasceu Kant. Incrível coincidência, não? O pai, Karl Ludwig (1813-1849) foi preceptor dos filhos do Duque da Saxônia e sua paróquia confiada ao rei da Prússia Friedrich Wilhelm. Por isso, Nietzsche foi batizado com estes nomes, como prenomes.
Com base nesta estrutura educacional da família e tradição da mesma, teve toda uma trajetória plenamente elaborada por seus pais e tios. Mas, ele começou a se desvirtuar disso tudo, quando, adolescente, foi estudar em colégio renomado de Pforta. Depois foi para Bonn estudar Teologia. No entanto, acabou trocando Bonn por Leipzig e entra para o curso de Filologia. Curiosamente, influenciado por grupo de amigos intelectuais passou a ler os clássicos gregos. Seu sonho era ser poeta, fazer composições musicais. Daí em diante, não parou mais de ler e quanto mais lia, mas aumentava suas incertezas sobre o mundo da filosofia e suas crises existenciais. Começa por Kant, passa por Lange e Hegel e esbarra em Schopenhauer, cuja leitura o comprometeu para sempre da idéia de ser teólogo e filólogo. A vocação de pastor, então, desapareceu imediatamente quando leu 'O mundo como vontade e representação'.
O pessimismo de Schopenhauer o convenceu definitivamente a deixar de lado o otimismo de Kant.
Como buscava a verdade no campo da filosofia e, principalmente, da teologia, Nietzsche encontrou em Schopenhauer aquilo que buscava na teologia. Eis o trecho que chamou a atenção de Nietzsche sobre Schopenhauer: “A verdade é que todo aquele que vive, sofre. Eis a Essência da existência. Pq este sofrimento? Porque existe desejo. Viver é desejar, desejar é sofrer. Viver é, portanto, sofrer. Se há uma maldição que pesa sobre os homens, é esta”.
Para Nietzsche, encontrava-se aí a solução definitiva sobre a permanência da maldade humana no mundo. Ou seja, basta ao homem encontrar um meio de controlar o desejo que as dores (maldades) cessarão, o que isso torna-se quase que impossível que ocorra nos dias atuais, devido à cobiça do homem, como é o caso do consumismo, liberação sexual, sucesso profissional a qualquer custo.
Jesus já alertava sobre isso, quando dizia que o homem deve se livrar das coisas deste mundo. Interessante não?
Para viver mais de perto este apontamento de Jesus, Nietzsche deixou de lado tudo e a todos e foi ao front, conviver diretamente com a guerra. Saiu de lá horrorizado ainda mais e quase morreu.
Depois de pirar com as leituras de Schopenhauer, passou a se dedicar mais aos clássicos gregos, à musica (quando se apaixonou e depois odiou Wagner) e ao Cristianismo, onde entrou em conflito permanente com o seu eu.
Seus últimos dias foram de isolamento total. Mas há mais a se falar sobre a relação de Nietzsche e Schopenhauer. Não há como deixar de falar dos dois. É mesma situação que ocorre entre Kant X Hegel, Hegel X Marx, Trotsky X Stálin, Jesus e o Diabo, e Sartre X Camus, além de tantos outras duplas conflitantes nas idéia entre o Bem e o Mal.