
sábado, outubro 08, 2005
JOÃO VÍTOR - MEU PRIMEIRO NETO

sexta-feira, outubro 07, 2005
Permanece em cartaz o pesadelo

quinta-feira, outubro 06, 2005
A PESTE

A maldição nietzscheana sobre os pensamentos de Schopenhauer

Para Nietzache, só uma pessoa não humana e descrente de Deus poderia ter escrito um livro como aquele.
Schopenhauer, no entanto, não demonstrou fielmente sua posição atéia. Também não foi um cristão na acepção da palavra. Tendeu mais para o budismo de Siddartha Gauthama. Mas entendia muito bem acerca das coisas de Deus. Preferia entender os espíritos.
Tanto que escreveu outros livros maravilhoso como 'A mefafísica do amor'.
Gozado Nietzsche dizer o que disse de Schopenhauer, quando ele, mesmo foi autor de um pesado livro em que afirma sobre a morte de Deus. Bem aí é outra história, a qual podemos continuar mais adiante.
A influência schaupenhareana sobre o pensamento de Friedrich Nietzsche

Nietzsche, como se sabe, antes de se tornar filósofo na acepção da palavra, foi filólogo (sabe o que é isso? = estudos das linguagens e escritas, principalmente as antigas). Antes porém, tentou Teologia, atendendo desejos da família, já que seus antepassados foram pastores protestantes. Seu avô paterno, Friedrich-August-Ludwig (1756-1826) alcançou fama como pregador, tendo sido autor de livro sobre Gamaliel: uma autentica apologia ao Cristianismo, o que lhe valeu o título de doutor pela Universidade de Konisgsber, terra onde nasceu Kant. Incrível coincidência, não? O pai, Karl Ludwig (1813-1849) foi preceptor dos filhos do Duque da Saxônia e sua paróquia confiada ao rei da Prússia Friedrich Wilhelm. Por isso, Nietzsche foi batizado com estes nomes, como prenomes.
Com base nesta estrutura educacional da família e tradição da mesma, teve toda uma trajetória plenamente elaborada por seus pais e tios. Mas, ele começou a se desvirtuar disso tudo, quando, adolescente, foi estudar em colégio renomado de Pforta. Depois foi para Bonn estudar Teologia. No entanto, acabou trocando Bonn por Leipzig e entra para o curso de Filologia. Curiosamente, influenciado por grupo de amigos intelectuais passou a ler os clássicos gregos. Seu sonho era ser poeta, fazer composições musicais. Daí em diante, não parou mais de ler e quanto mais lia, mas aumentava suas incertezas sobre o mundo da filosofia e suas crises existenciais. Começa por Kant, passa por Lange e Hegel e esbarra em Schopenhauer, cuja leitura o comprometeu para sempre da idéia de ser teólogo e filólogo. A vocação de pastor, então, desapareceu imediatamente quando leu 'O mundo como vontade e representação'.
O pessimismo de Schopenhauer o convenceu definitivamente a deixar de lado o otimismo de Kant.
Como buscava a verdade no campo da filosofia e, principalmente, da teologia, Nietzsche encontrou em Schopenhauer aquilo que buscava na teologia. Eis o trecho que chamou a atenção de Nietzsche sobre Schopenhauer: “A verdade é que todo aquele que vive, sofre. Eis a Essência da existência. Pq este sofrimento? Porque existe desejo. Viver é desejar, desejar é sofrer. Viver é, portanto, sofrer. Se há uma maldição que pesa sobre os homens, é esta”.
Para Nietzsche, encontrava-se aí a solução definitiva sobre a permanência da maldade humana no mundo. Ou seja, basta ao homem encontrar um meio de controlar o desejo que as dores (maldades) cessarão, o que isso torna-se quase que impossível que ocorra nos dias atuais, devido à cobiça do homem, como é o caso do consumismo, liberação sexual, sucesso profissional a qualquer custo.
Jesus já alertava sobre isso, quando dizia que o homem deve se livrar das coisas deste mundo. Interessante não?
Para viver mais de perto este apontamento de Jesus, Nietzsche deixou de lado tudo e a todos e foi ao front, conviver diretamente com a guerra. Saiu de lá horrorizado ainda mais e quase morreu.
Depois de pirar com as leituras de Schopenhauer, passou a se dedicar mais aos clássicos gregos, à musica (quando se apaixonou e depois odiou Wagner) e ao Cristianismo, onde entrou em conflito permanente com o seu eu.
Seus últimos dias foram de isolamento total. Mas há mais a se falar sobre a relação de Nietzsche e Schopenhauer. Não há como deixar de falar dos dois. É mesma situação que ocorre entre Kant X Hegel, Hegel X Marx, Trotsky X Stálin, Jesus e o Diabo, e Sartre X Camus, além de tantos outras duplas conflitantes nas idéia entre o Bem e o Mal.
Com base nesta estrutura educacional da família e tradição da mesma, teve toda uma trajetória plenamente elaborada por seus pais e tios. Mas, ele começou a se desvirtuar disso tudo, quando, adolescente, foi estudar em colégio renomado de Pforta. Depois foi para Bonn estudar Teologia. No entanto, acabou trocando Bonn por Leipzig e entra para o curso de Filologia. Curiosamente, influenciado por grupo de amigos intelectuais passou a ler os clássicos gregos. Seu sonho era ser poeta, fazer composições musicais. Daí em diante, não parou mais de ler e quanto mais lia, mas aumentava suas incertezas sobre o mundo da filosofia e suas crises existenciais. Começa por Kant, passa por Lange e Hegel e esbarra em Schopenhauer, cuja leitura o comprometeu para sempre da idéia de ser teólogo e filólogo. A vocação de pastor, então, desapareceu imediatamente quando leu 'O mundo como vontade e representação'.
O pessimismo de Schopenhauer o convenceu definitivamente a deixar de lado o otimismo de Kant.
Como buscava a verdade no campo da filosofia e, principalmente, da teologia, Nietzsche encontrou em Schopenhauer aquilo que buscava na teologia. Eis o trecho que chamou a atenção de Nietzsche sobre Schopenhauer: “A verdade é que todo aquele que vive, sofre. Eis a Essência da existência. Pq este sofrimento? Porque existe desejo. Viver é desejar, desejar é sofrer. Viver é, portanto, sofrer. Se há uma maldição que pesa sobre os homens, é esta”.
Para Nietzsche, encontrava-se aí a solução definitiva sobre a permanência da maldade humana no mundo. Ou seja, basta ao homem encontrar um meio de controlar o desejo que as dores (maldades) cessarão, o que isso torna-se quase que impossível que ocorra nos dias atuais, devido à cobiça do homem, como é o caso do consumismo, liberação sexual, sucesso profissional a qualquer custo.
Jesus já alertava sobre isso, quando dizia que o homem deve se livrar das coisas deste mundo. Interessante não?
Para viver mais de perto este apontamento de Jesus, Nietzsche deixou de lado tudo e a todos e foi ao front, conviver diretamente com a guerra. Saiu de lá horrorizado ainda mais e quase morreu.
Depois de pirar com as leituras de Schopenhauer, passou a se dedicar mais aos clássicos gregos, à musica (quando se apaixonou e depois odiou Wagner) e ao Cristianismo, onde entrou em conflito permanente com o seu eu.
Seus últimos dias foram de isolamento total. Mas há mais a se falar sobre a relação de Nietzsche e Schopenhauer. Não há como deixar de falar dos dois. É mesma situação que ocorre entre Kant X Hegel, Hegel X Marx, Trotsky X Stálin, Jesus e o Diabo, e Sartre X Camus, além de tantos outras duplas conflitantes nas idéia entre o Bem e o Mal.
Assinar:
Postagens (Atom)